Em primeiro lugar, águas-vivas não “atacam” as pessoas. São animais que vagam pelos mares ao sabor das correntes e, ocasionalmente, podem provocar acidentes quando os banhistas se chocam contra eles.
Quase transparente e de consistência gelatinosa pertencente aos cnidários, a água-viva é um animal inofensivo, mas devemos tomar alguns cuidados, pois em contato com a pele humana provoca desde queimaduras leves até graves irritações que, em casos extremos, podem matar uma pessoa.
Felizmente na costa brasileira não se encontram espécies que podem levar à morte, como ocorre na Austrália.
É comum ouvir que a água-viva queima a pele. Não é verdade. Embora a dor realmente lembre a de uma queimadura aguda, o que ocorre é que ela apresenta milhões de pequenas células em seus tentáculos capazes de injetar um potente veneno numa espécie de reação de defesa do animal. O efeito é avassalador: dor intensa, inchaço, vermelhidão, bolhas e úlceras.
Em caso de acidentes deve-se lavar a região afetada com a própria água do mar, “não usar água doce porque pode provocar ardor e inchaço” é indicado utilizar vinagre para neutralizar os efeitos das queimaduras, não se deve friccionar a área afetada.
Colaboração: Fábio Lellis
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